Miguel Oliveira, um jovem de apenas 15 anos, voltou a ocupar o centro das atenções nas redes sociais e nos meios religiosos após ser alvo de declarações contundentes do pastor Silas Malafaia, uma das figuras mais influentes do segmento evangélico brasileiro.
O adolescente, que tem ganhado popularidade ao se apresentar como “profeta”, tem sido fortemente questionado sobre a origem e autenticidade de suas manifestações espirituais. Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), foi direto ao afirmar que o garoto estaria sendo manipulado por adultos e que suas atitudes não teriam origem divina.
“Não duvido dos dons espirituais. Sou pentecostal. Mas o que vejo nesse menino é uma repetição do que ele viu adultos fazendo. Tem gente por trás orientando esse garoto”, declarou Malafaia.
De acordo com o pastor, Miguel demonstra uma inteligência acima da média para a idade, mas estaria apenas imitando práticas religiosas sem, de fato, vivenciar experiências espirituais genuínas.
⚠️ Acusações de exploração e medidas legais
Miguel faz parte da Assembleia de Deus Avivamento Profético (ADAP), liderada pelo pastor Marcinho Silva, e sua história comoveu muitos quando ele revelou ter nascido sem cordas vocais e sem tímpanos — um relato que contribuiu para a aura de “milagre” que o cerca.
Porém, o envolvimento do adolescente em atividades religiosas de grande exposição tem gerado preocupação de órgãos oficiais. O Conselho Tutelar impôs restrições ao jovem, proibindo que suas pregações sejam divulgadas em plataformas digitais. Apesar da medida, Miguel ainda pode frequentar cultos, desde que não exerça função pastoral de forma pública nas redes.
A decisão veio após denúncias de possível exploração da fé infantil e suspeitas de interesses financeiros por trás da imagem do garoto. O Ministério Público também acompanha o caso, especialmente após Miguel e sua família relatarem terem sofrido ameaças online desde que ele se tornou conhecido nacionalmente.
💬 Silas Malafaia critica duramente: “Estão usando esse menino”
Silas Malafaia reforçou sua crítica e demonstrou preocupação com o impacto da exposição precoce na vida do garoto:
“Ele é esperto, mas está sendo usado. Tenho pena. É um menino com potencial, mas que está sendo instrumento de manipulação para enganar pessoas”, afirmou o pastor.
📌 O que este caso representa
A situação de Miguel Oliveira levanta questões importantes sobre o limite entre fé, infância e exposição midiática, além dos riscos da instrumentalização religiosa de menores. O episódio serve como alerta para líderes religiosos, famílias e autoridades sobre os cuidados necessários ao se envolver crianças em contextos tão complexos e sensíveis.
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